Tapera.
Na tapera de taipa. A vida, era.
Era um tríduo:
traste trapo triste.
Havia traça erguendo taça.
Brindando e tramando tramoias,
Tramando trapaças e fazendo troça.
Traçando um traço,
Traçando troços e troço.
No guarda-roupa muito osso.
Fino, grosso, osso do moço.
Da moça, o corpo no poço.
O marido! pra lá de Mato Grosso.
A Polícia fez um esboço.
Quem viu achou um colosso.
Na tapera cessou o alvoroço,
Quase na hora do “rango”.
Epa! A rima seria almoço! Moço.
Ninguém falou em calango,
Fandango e comer frango.
Ajudai-me Carlos Gardel.
Preciso ouvir um Tango.
El Choclo, Caminito, La Cumparsita,
****** Adios
Muchachos! ******
Adios 2014.