sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

       Anseio natalino
 
- Onde vai passar a noite de Natal?
- Não sei-o; esta noite não ceio; não haverá Ceia no seio familiar.
- E a leitoa?
- Não assei-a; esta noite não haverá Ceia.
- Nem um lombinho?
- Este assei-o após temperado com esmero e asseio. Mas não para a Ceia, que não haverá.
- Conhece a canção natalina "Adestes Fideles"?
- Sei-a, mas esta noite não a cantaremos; não haverá Ceia.
- A saúde vai bem? E sua sinusite?
- Meus seios faciais não estão inflamados; nem os outros, mas hoje não haverá Ceia.
- Bem, até! Feliz Natal!
- A você também e a todos; muita saúde, alegria

      ( Autor Anônimo )

sábado, 19 de dezembro de 2015

O Menino nascerá na data de costume.

                             Que o Menino venha com Saúde e Paz.

Os meios de comunicação tem propagandeado que devemos antecipar o Natal. Pois bem: Diante disso, resolvi consultar o Médico que acompanha Maria em seu Pré-Natal. Perplexo e estupefato, disse-me ele: a futura mamãe, não apresenta sinais de dilatação, contração e as dores do parto. Segundo ele, o médico, os habitantes da estrebaria deixarão tudo em ordem, assim como a manjedoura, após vinte de Dezembro; o Menino nascerá na data de costume. Assim virá o filho do meu xará Marceneiro. Não terá muito destaque na mídia, face sua humildade, simplicidade e pobreza. Muitos farão questão de ignorá-lo, pois sabem de antemão, o conteúdo desagradável das suas pregações. Receberá como presente carradas de indiferença. Ele pouco se importará, pois sabe que ao seu lado estarão seres muito mais dignos e respeitáveis; entre eles: Jumentos, Ovelhas, Bois, sem esquecer José e Maria obviamente.
Farei questão de levar um presentinho ao Menino; não é segredo não, vou presenteá-lo com uma Foicinha e Martelo. Breve, este Menino danado, estará Ceifando e Pregando. Receberá o nome de JESUS. Meus cumprimentos aos Papais, antecipadamente. Saúde e Paz ao menino: são os votos sinceros de jc ao JC verdadeiro.
Vai ceifando e pregando” – cuidado com o dedinho menino!! -.


Jc............14/11/2014.


Fora fulana, beltrano e cicrano

Fora..

Fora fulana, beltrano, sicrano.  /  Fora quem governa e
Quem não está governando.  /  Fora o corrupto e o canalha.
Fora toda essa gentalha.     /  Fora o omisso e o indecente.
Fora toda essa gente.    /   Fora o culpado e o inocente. 
Fora toda essa gente.
Façam fila, se organizem.  /  Não saiam todos à mesma hora.
Pois não há lugar pra todos, tanto aqui, como lá fora.


domingo, 6 de dezembro de 2015

País Tropical

                          País Tropical.

Alô, alô! Jorge bem.  /  Este País Tropical, é meu também.
Que beleza! Tem Carnaval!  /  Imensa riqueza!
Lado a lado, penúria e extrema pobreza.  /  Safados e safadezas..
Do seio do seu solo, Água das profundezas,Turmalina, Topázio e  Torpezas.
Nos imensos conglomerados,  bairros, favelas e condomínios de luxo:
- Vilas, vilões, vilanias e vilezas -.
 Aqui moramos tal como Sérgio Moro, mora.
                          Morou?
Parece-me que está à ponto de virar a mesa! Será?

(P- O que será, será ? 

 R- O que será será! -  Doris Day -)

Espero que não vire, como habitualmente........
Napolitana...........Calabresa.....etc...


terça-feira, 10 de novembro de 2015

                                                 Kon “V”.

Se não tens valor, valorizo,  /  Visualizo e Velo.  /  Vanglorio e violo.
Finita porfia.  /  Restam vencidos e vencedores.  /  Os vencidos perderam-se.
Enquanto os vencedores....  /  Estão por aí...  /  Perdidos e perdoados.
Garçom, por favor!
Sirva-me a saideira.  /  Cicuta pura, sem gelo.  /  Põe na conta...”pindura”...
Bota um Tango na eletrola.  /  Sim! É isso! É esse!

“Adios Muchachos”.

jc.......04/08/2015


domingo, 1 de novembro de 2015

Lembranças.

   Imagens Futuras.

Não me lembro se esqueci de alguma coisa.
Esqueci que se esqueceram de mim.
Nunca esqueço que esqueci quase tudo.
Vivo a lembrar-me de coisas que deveria ter esquecido.
E nunca deveria ter esquecido das doces lembranças.
Mas, parece-me que as esqueci, não me lembro.
Ah! Lembro-me de você! Lembrei! Lembrei!
Lembrei que esqueci seu nome, embora você não
Me pareça estranho, me parece bem familiar.
Importante: Não posso esquecer este papelzinho.
Amanhã devo lembrar-me onde guardei as anotações
das minhas deslembranças.
Não me lembro onde guardei as anotações de ontem.
Ah! Lembrei-me; ontem esqueci de registra-las.
Ah! lembrei-me de você; de vocês, sim , vocês dois,
Carreguei-os ao colo e vocês me chamavam de ….
Nossa esqueci!! Papai, é isso, lembrei.
Lembro-me de vocês, jamais os esquecerei.
Esqueçam, esqueçam se não fui o pai ideal.
Lembrem-se, lembrem-se que tentei.
Continuo tentando, disso não esqueço.
Devo lembrar-me que nunca os esquecerei.
E se amanhã, vocês resolverem tornar-se pais,
Sejam melhores que o avô de seus filhotes.
Eles lhes serão gratos; lembrem-se disso.
Seus filhos poderão ser preguiçosos até,
Nunca alienados e desonestos.
Disso também nunca me esquecerei.

Translação - 107.800 Km/hora

Giro Embaralhado.

Ontem fui até Jales.
Percorri planícies, montanhas,
Charcos e vales.
À procura dos bens, dos bons,
Dos maus e dos males.
Sem que notasse, alguém
Embaralhou as consoantes.
Quando dei por mim
Já estava em “Lajes”.
Um menino, sem erguer a cabeça disse:
—Num olhe, num diga nada, ignore,
Esse veio só fala e escreve “bobages”.
Assimilei e aceitei os ultrajes.
Na eminência de torrencial chuva,
Decidi ir à cata de novo tema.
Voei para Catanduva.
Do alto da parreira recebi um cacho.
Rosadas eram, ambas, a camponesa e a uva.
Agradeci o saboroso e doce presente.
Mandei-me à Presidente Prudente.
Sábio velhinho recebeu-me sorridente.
Discorreu sobre o hoje, o amanhã,
O agora e o antigamente; sentenciou:
—Até o mais cruel delinquente ao nascer,
Nasce sem pecados, nasce inocente.
Concordei e parti pra Presidente Wenceslau.
Fui rendido na esquina por um jovem,
Que, assim se justificou dizendo:
—Nasci bom, o mundo me tornou mau.
Assim não dá, vou à Presidente Epitácio.
Vou à procura de Camões, Olavo Bilac.
Preciso reler “A última Flor do Lácio”.


domingo, 11 de outubro de 2015

             Academia Saltense
            de
            Letras.

Fui convidado pra ir à Academia sábado.
Pra morde vê o livro que o amigo vai “lançá”.
Fico Matutano. – como me “apresentá”? -.
Quar par de “butina” devo “carçá”.
Quar pareio de ropa devo trajá.
E ao chegar lá. Como si portá?
Se beijo as mãos dos Literatos
Que estarão por lá.
Se diante das fotos dos imortais,
Devo fazer o nome do pai?
E inté se ajoelhá.
E se arguém me preguntá:
Seu matuto o Sr. sabe versejá?
Direi então: não sei mais,
Fui poeta antes do parto.
Versejava em silêncio.
Calado fui um tremendo poeta.
Quase ganhei o Nobel em 1942.
.....Quase


H2O.......... CO2.......................Carbono (C) Hidrogênio(H) Oxigênio(O)

Da Atmosfera aspiro.
Das Bicas, Fontes e Torneiras, bebo .
Uma mistura com dois Átomos de Hidrogênio.
Me encharco, me alago e me enferrujo.
Breve dirão às meninas e meninos:
A Lâmpada antiga, tinha filamentos
De Tungstênio.
Assim como um dia disseram a mim:
Entre tantos, Einstein, foi um Gênio.
Enquanto eu, de Ciências,
Sou um apalermado e abstêmio.
Mesmo sendo ignorante, teimosamente,
Continuo aspirando da Atmosfera,
Minha cota de Oxigênio.
E me pergunto: em que difere minha aspiração?
Comparada a um Muar, um Peixe, um Grilo,
Um Cetáceo, uma Víbora, ou um Gênio?
Creio que em nada, exatamente igual, proporcional.
Exceto que, até então,
Não tributaram o Oxigênio.



Adote........pode ser tarde

Disponível e pronto para adoção.
Pequeno, bravo e malcriado.
Embora impuro, exibe rala pelagem branca.
Tem bom coração, o qual funciona
Desde meados da segunda guerra,
Sem nunca carecer manutenção.
Votou no Lula, na Dilma,
Nunca cabulou eleição.
(deveria ter cabulado).
Candidate-se e venha disposto.
Isto é, desde que sejas do sexo oposto
E que tenhas bom gosto. Necessário que
Não tenhas cabelos nas pernas, no ventre,
No encosto, na cara, e muito menos no rosto.
Imediatamente assuma o posto
E saboreie pro resto da vida,
Toda sorte de desgosto.


sábado, 12 de setembro de 2015

Adeus... Amigo J. C. Dedona, Adeus

28 de Agosto de 2015.

Não me vesti de preto.
Mas, minh'alma está de luto.
Hoje perdi meu grande amigo,
Neste inaceitável jogo bruto.
Embora não me vista de preto,
Vos digo mais uma vez,
Minh'alma está de luto.
Quando analiso esse cotidiano maluco,
Tem vezes que me desespero, me aflijo,
E mesmo sabendo que não devo,
Até discuto. Batalho e luto.
De que adianta! Venceu-nos, o jogo bruto.
Minh'alma que nunca foi pura ou branca,
Agora veste negro luto.
Meu grande amigo se foi pra sempre.
Levou-o, o inaceitável jogo bruto.
Minh'alma está........


domingo, 23 de agosto de 2015

Eu e o Einstein

                                               Sou igualzinho Einstein.

Vez em quando comprava componentes eletrônicos na loja do Professor e Proprietário da mesma, Sr. Eugênio Brasitone. Ao adentrar à loja, costumava ouvir Eugênio dissimuladamente e com certa jocosidade, dizer baixinho aos circunstantes: Alguém viu Einstein por aí?
Eu, embora um pouco confuso, de nada desconfiava ou percebia. Meu amigo Dedona, dirigia-me o olhar, acompanhado de um sorriso zombeteiro, despistava e estabelecia prosa com seu ex-professor; Dedona quase sempre estava comigo nestes momentos; estávamos na solução de um problema comum. E eu, continuava “boiando”, até que um dia Dedona disse-me: O Einstein de que Eugênio se refere é você. Fiquei “deverasmente” lisonjeado e feliz; achei muita graça e carinho. Jamais poderia imaginar, que minha humilde e insignificante presença, pudesse render lembranças do grande Gênio.

Pois é Dedona, Pois é Professor Eugênio,
Me curvo, me rendo.
Sou igualzinho ao Einstein mesmo,

 exceto “relativa” diferença:
Não sou gênio.

Imensa é a saudades que sinto dos meus colegas,
De todos vocês, sem jamais esquecer do alegre,
Engraçado e
                     Hilariante
                                      Prof. Eugênio.

                                                     jc 29/07/2015.


sábado, 8 de agosto de 2015

Canção.

Canção em “La” fundamental – 440 Hz.

+ + +   Réquiem            

O cantadô carecia o verso “terminá”.
Saiu à procura do “La”.
Ao chegar disseram-lhe:
Que o “La” não estava la.
Outros afirmaram que o “La” tava.
Os moleques assobiaram e gritaram:
O “La” está cá, tá cá o “La’'”.
O velhinho disse-lhe: corra, corra.
Emprestou-lhe a muleta afirmando
Que o “La” ia la.
- Saquei Divino Mestre, cantarolou.

-Laiálaiá..laiálaiá...laiálaiáaaaaaaaaa.
.
Cante você também o Laiálaiála..
Alivia , vai “amenizá”, inda mais agora, que
Os sonhos, a utopia e o Petê, acabaram de se “acabá”.

Vamos, Todos, Fortíssimo com Brio:

Laiálaiá....laiálaiá... laiálaiá...laiálaiálaiiiiiálaiááááá.


Pianíssimo...pianíssimo..

Laiaaa. laiáááá.....laiaaa..laiáááááááááááááááááááááá.

Em parceria com Joanes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart.
(mais tarde, simplesmente Wolfgangus Amadeus Mozart).
Para todo o sempre: Gênio.
Nascido em Salzburgo, Áustria, em 27 de Janeiro de 1756.


NOTAS - Tudo Anotado



SI tens DÓ da RÉ,
Deixe-a como está.
Deixe-a LÁ.
MI poupe – disse ela -.
Deixa-me descansar no SOLFÁ.


jc.........05/08/2015

terça-feira, 9 de junho de 2015

Você agora é Saudades

Adeus ...

Tião viajou, partiu..pra sempre.
Não foi dirigindo um comboio.
Foi como passageiro!!
Deixou-nos lembranças e saudades
Do seu doce coração.
Vai em paz irmão,
Encontre a paz que
Aqui lhe foi pouca.
Tenho certeza que lhe
Reservaram o melhor lugar aí,
Onde agora estás; sua derradeira morada.
E você a tem pelo merecimento,
Fruto da sua bondade e candura.
Descanse em paz e na paz.

     (08 de Junho de 2015).

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Ordem Judicial não se discute.

Cumpra-se.


Severo o Juiz Moro para com o Sr. Cerveró.
Conforme decisão do Severo Moro, agora
Cerveró Mora no xilindró. 
Eu Moro, tu Moras, ele Mora.
Cada qual em sua meritória Morada.

As Bodas, os Bodes e os Quiprocós.

                             Felizes para sempre – Até que a morte os separe.

Manhã fria, final de Outono. Nada de ficar na cama; antes de raiar o Sol, já estão à mesa tomando café.
A prosa amistosa flui, e os embala na continuidade dessa inseparável união. Já comemoraram Bodas de Ouro. Se resistirem aos rigores do próximo inverno, certamente comemorarão outras Bodas.

Abaixo trechos da animada e amistosa prosa:

Ela – Cuidado pra não derrubar café na toalha.
Ele – Ãh! Ãh!..

Ela – Vê se não derruba cavaco de pão no chão; não é ocê que limpa!
Ele - Ãh! Ãh!
..
Ela – Olhe! À noite você minjô tudinho na tampa da bacia.
Ele – Ãh! Ãh!
..
Ela – Mais essa pra seu conhecimento; cheio de cinza de cigarro no tapete da sala.
Ele – Ãh! Ãh!
..
Ela - Como você não tem nada pra fazer vê se coloca o lixo pra coleta; tome cuidado com o saco que é uma porcaria, cuidado que o saco rasgaaaaaa!!!
Ele – O meu tamém...

Ela – Ãh! Ãh!
Ele -  .....


terça-feira, 26 de maio de 2015

Sem as Abelhas, nós não seremos.

  Olvidando coisas
   do Ouvido.

Não esmaguei a Abelhinha
Que me ferroou dolorido.
Gritei um palavrão, mas nada ouvi
.
Tapei o ouvido.

Não me chamo Ovídio/ Cantidio ou Osmídio.

TENTAÇÃO.

  Tentação.

Não! Não faça isso!
Não sacrifique a Serpente.
Apenas porque disseram que
Tentou e tentará a gente.
A Ciência explica:
A tentação está em nosso
código genético.
E não nos cromossomos
da Serpente.
Embora tenha ela, assim
Como todo vivente,
O dom de procriar,
 e perpetuar-se.

 -  Eternamente  -.

domingo, 24 de maio de 2015

Tristeza.....

        De onde Vens?

 De onde vem essa tristeza imensa?
Alguma desavença, pouca recompensa, 
Miséria na despensa, convalescença,
Doença?
Excesso ou falta de crença?
Descrença? 
Não! Então, de onde vens?
Talvez venhas, da nascença, 
Mistérios da desconhecida
 E descabida existência.
Nascer, viver e morrer sem saber:
De onde? Pra que e pra onde?
E diariamente seguindo o próprio enterro,
Numa disfarçada e falsa alegria, vai-se
Tapeando e enganando essa tristeza...
Imensa...
          Jc..................24/05/2015

A Ciência e nossas mazelas.

                                                  Era indivisível; era...

É Pré-Sal, é Pró-Sol, é um Preá no preâmbulo. Preciso fazer Pipi no poço; Posso?
 Só um pouco.
É pouco, muito pouco. Pouco mais que uns Átomos. Mais que uns Átomos de Urânio, repousando na beirada de uma sombra, nas entranhas profundas da terra.
Um Átomo que a Ciência descobriu como enriquece-lo, e que um dia, curiosos, experimentaram seus efeitos.
Enorme e medonho cogumelo, ceifou milhares de inocentes vidas, em duas cidades do Japão;  continuam os efeitos, embora já tenham decorrido cerca de 70 anos; lastimável.
Dona “Oróra”, sábia ermitã, tetravó e “benzedera” do Corgo Fundo, ao ler isto, se tomou de profunda indignação, apanhou uma “bassora” de “barrê” o forno de barro, onde assava e ainda assa deliciosos Biscoitos de Polvilho. Não se conteve e bradou:
Minúsculo, perverso e insolente, cate seus prótons, neutrons e elétrons livres e chispa daqui.
Complementou, dando uma “ bassorada” na bunda esquerda e outra na bunda direita do Átomo.
Capengando e manquitolando saiu ele, espalhando sua contaminação por onde passava.
Contaminou desde o Corgo Fundo, passando pela Boa Vereda, Barra, Limas, Rib. dos Limas, Moenda, Sertãozinho, Furquia e outros bairros, mais acolá. 
Hoje por lá, há razoável contaminação e consumo de pedras, pedras estas, muito diferentes das majestosas pedras encontradas nas belas cachoeiras e lindas montanhas. 
Há consumo de pó, um pó diferente do pó das nossas estradinhas de terra, estradinhas pisadas por nossos pés descalços, nos tempos da nossa feliz e inocente criancice. 
              
          Jc.............................25/05/2015.


sábado, 2 de maio de 2015

Proseando Cá com "K".

KKKKKKKK.

Ki-kaka- koka!
Vô komê dosse de koko.
Ta çervido?
Võ fazê kokô.
Entra koko, sai kokô.
Eita kara bom de cá.
Karamba, karacoles.
Ki kabessa! ki krânio! Karlos!
Vem Outono, vai Outono.
Nada diço, nada.
Vem verão, vai verão.
Vi iço na televisão.
Ki servejão!
 Tem gente que não gosta; não bebe.

anônimo...........02/05/2015.

CRIANÇAS.

            Crianças operosas.

Na cozinha:
Mãe faz doce de Coco. / Nós, Cocô.

No quintal:
Pai empilha telhas.  /  Nós , Cacos.

Na Capelinha:
Mãe Reza o terço.  /  Nós, (atrás da capela) Caca.

Na E. I. “ Cel. João Belarmino” (Amparo):
Professor Vita*,  de Gusa alimentava o Forno Cubilot.
Nós os alunos, Coque.
A Gusa fundia-se. Derretia-se toda por nós.
Assim, aprendemos fundir os metais.
Tornei-me um fundidor, a partir daí.
Só me fundi desde então.
Sempre, sempre, fundido.

*Professor Homero Vita.
 Mestre e Cidadão exemplar.
Amado, respeitado e querido: pela elegância, simplicidade,
senso de Justiça e conduta exemplar. Falava mansamente,
não dava broncas, ensinava repartir, nunca se exaltava, era
justo, nasceu com essa missão e cumpriu-a, Homericamente.
Saudades, amado Mestre. Descanse em Paz.

                                                                                            KI-KAKA-KOKA.!..........jc......07/03/2015


terça-feira, 17 de março de 2015

Raciocínio e Ranço.

Rançocínio.

À medida que vivo, avanço.
Sempre consciente do
Inegociável descanso.
Levarei na memória
As arvores que aqui plantei.
E dos Homens:
A  indiferença e o Ranço.
 "Ansim Rançocínio”.
Moça se "ocê quize rançociniá” mais eu,
Garanto,
Vamos ter um “rançociniozinho” só nosso.
“Rançocínia” aí..


Jc..........  XV -  III - MMXV.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Xau.... INEZITA....inté

Ignez Magdalena Aranha de Lima.

Dia da mulher. Pra melhor
Partiu a Mulher.
Pra melhor!? – assim dizem, não sei -.
Pra sempre.
Vai de Rondas, Ignez.
Chove, chove, lágrimas dos Céus?
Céu nublado, tênue luminosidade,
Socorre-me o  Lampião de Gás.
 Se Saudade apertar
Marvada Pinga Saudade mata.
“Sinão”, Saudade mata a gente.
Caiu o botão de Rosa
Cuitelinho choroso.
Hoje à noite a Lua não estará
Pois enlutado está......
O Luar do Sertão.
Boas rondas pra ti
IGNEZ,
         INEZITA,
Mulher MULHER no Dia da Mulher.

Xau Ignez, xau...

                             Jc..  08/03/2015

domingo, 8 de março de 2015

Água não há..Ah! Água há Lá.

Economia da Inexistência.

Cá, água não há. Vou-me embora.
Vou pra Shangri-lá,  ou,
Pra lá de Bagdá.

Água há lá; Salve Ala!

Vou à Telavive de Israel.
Fartar-me-ei de leite e mel.

Lá água há.

Um refresco na Finlândia.
Na neve da Lapônia, deslizar
Num trenó, puxado pelas Renas
Do Papai Noel.

Há água lá.

Acorda governador. Pare! Chega!.
Chega de multar seu ELEITOR.
O ar que está no cano é
Quem faz girar o medidor.
Como “economizá”?  se água não há.
É uma incongruência Governador.
Impossível desperdiçar ou economizar
A inexistência.

                           Jc......07/03/2015

Um simples Domingo de Manhã.

   Periferia.

Acabou-se o horário de verão.
É Domingo de manhã.
O Sol a brilhar, como de costume.
A moça traz uma sacola pendente.
Não vi o que dentro da sacola havia.
Nem mesmo vi o que havia dentro da moça.
Um homem desce a ladeira
Com filho engarupado ao pescoço.
Vi que dentro da criança havia:
Felicidade e alegria; sorria.
Dentro do homem vi:
Havia um pai; cumprimentou-me.
Quase sorridente. Vi pelos dentes.
Na igrejinha em frente nada havia,
Apenas as inscrições: “Deus é Amor”.
Na esquina um casal de cães fazia; faziam.
O moço de óculos escuros, cabine dupla,
Quase me abalroa.
É nisso que dá, nesses tempos,
Tentar rimar e fazer poesia.


Jc.......Domingo, 22/02/2015  10:38hs.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Sonoridade ou Sono da Idade

Sons do Agá (H).

Semelhante, companheiro acompanhante.  /   Brilhou a luz;  o dia se fez brilhante.
Vem pro meu aconchego, aconchegante.     /   Amanhã de manhã, na mais bela das manhãs,
Amanhecerei um tanto amanhecido.   /   Embora muitos me conheçam, ainda não me conheço.
Sou bem desconhecido.                      /    Conheço conhaque. O conhaque me desconhece.
O conhecimento conhece meu caminho e me desencaminha.
No meu caminho ninguém caminha.   /    Ninguém conhece meu caminho, exceto um
 desconhecido que conheço, embora ele não me conheça  /  Não me reconheceu. 
Fingiu desconhecimento.



Jc................11/10/2014

Rimar é um perigo!

                   Periferia.

Acabou-se o horário de verão.
É Domingo de manhã.
O Sol a brilhar, como de costume.
A moça traz uma sacola pendente.
Não vi o que dentro da sacola havia.
Nem mesmo vi o que havia dentro da moça.
Um homem desce a ladeira
Com filho engarupado ao pescoço.
Vi que dentro da criança havia:
Felicidade e alegria; sorria.
Dentro do homem vi:
Havia um pai; cumprimentou-me
Quase sorridente. Vi pelos dentes.
Na igrejinha em frente nada havia,
Apenas as inscrições: “Deus é Amor”.
Na esquina um casal de cães fazia; faziam.
O moço de óculos escuros, cabine dupla,
Quase me abalroa.
É nisso que dá, nesses tempos,
Tentar rimar e fazer poesias.


Jc.......Domingo, 22/02/2015  11:38hs.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

CANTAREIRA I.

Cantareira I.

Canta, canta, Cantareira.
Deixa a seca pra lá.
Teu centro já está na beira.
A Chuva chegou cá.

( Lata d’água na cabeça, lá vai Maria.
Sobe o morro e não se cansa).

E a vaca mocha avoô por derriba da portera.
Caiu na ribanceira, se estrepô no cano
Recém divorciado da tornera.

Canta, canta Cantareira.
Lá vai Maria, sobe o morro e não se cansa.
( Cansá pa morde di quê? meu Sinhô?
  Sô filha dessa lambança.
  Aqui cão  vaza, cano ladra, 
  Logo Lota de Lata o Lote, meu sinhô!).


LUARES.

Vinte e Oito Dias.

Boa noite Lua Cheia!
Estás linda!
E a Noite não é feia.

Boa noite Lua Minguante!
Não fiques triste.
Só porque a Cheia veio antes.

Boa noite Lua Nova!
A moça que aqui estava,
Não mais está.
Recolheu-se à Alcova.

Boa noite Lua Crescente!
Cresce, Cresce......
Cresce e Ameniza...
A tristeza da gente.

domingo, 18 de janeiro de 2015

BATIZADO.

Batizado.

Se eu não bebe, vou à CNBB com você.  /  Na CNBB, se eu não bebe , batizo seu bebê.
Agora, entenda bem. Se eu bebe, não vou podê batiza seu bebe na CNBB.
Nesse caso, se isso acontecê, vai meu vizinho, o seu Nenê, pra apadrinha seu bebê na CNBB.
Nada posso fazê, se o Vigário da CNBB bebê.
Ninguém substitui um Vigário na hora de benzê.


  Jc.........11/10/2014.