quarta-feira, 3 de junho de 2015

As Bodas, os Bodes e os Quiprocós.

                             Felizes para sempre – Até que a morte os separe.

Manhã fria, final de Outono. Nada de ficar na cama; antes de raiar o Sol, já estão à mesa tomando café.
A prosa amistosa flui, e os embala na continuidade dessa inseparável união. Já comemoraram Bodas de Ouro. Se resistirem aos rigores do próximo inverno, certamente comemorarão outras Bodas.

Abaixo trechos da animada e amistosa prosa:

Ela – Cuidado pra não derrubar café na toalha.
Ele – Ãh! Ãh!..

Ela – Vê se não derruba cavaco de pão no chão; não é ocê que limpa!
Ele - Ãh! Ãh!
..
Ela – Olhe! À noite você minjô tudinho na tampa da bacia.
Ele – Ãh! Ãh!
..
Ela – Mais essa pra seu conhecimento; cheio de cinza de cigarro no tapete da sala.
Ele – Ãh! Ãh!
..
Ela - Como você não tem nada pra fazer vê se coloca o lixo pra coleta; tome cuidado com o saco que é uma porcaria, cuidado que o saco rasgaaaaaa!!!
Ele – O meu tamém...

Ela – Ãh! Ãh!
Ele -  .....


Um comentário:

  1. Crônica interessante! Essas rusgas desconheço, invejo, delas acho falta; intimidades que escapuliram de minha vivência.

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