terça-feira, 25 de setembro de 2018

Guarde os rojões.


vide rodapé.

Zé Carlos ….. … morreu.
Bem feito, se fodeu!
(A galera ensandeceu).
Antes ele do que eu!
Ao inferno incrédulo, ateu!
Derrotado, você perdeu!
Ninguém chora, muito menos eu!
Escafede, filhote de Amorreu!
Desaparece, inglório Filisteu!
Pra você:
Aplauso dos Pigmeus!
Arde no braseiro, junto aos teus!

Título: AINDA NÃO.


Escafedeu.


Escafedeu.

Cadê o Zé Carlos?
– Viajou, foi à São Carlos.
Fazê o que em São Carlos?

_ Foi assistir a fita do Carlitos!
Tendo como coadjuvante o Carlos Zara,
Sob a direção do Calos Manga,
Baseado num poema do Carlos Drumond de Andrade.
Mais alguma pergunta? Abelhudo?

- Nenhuma, vou dar um giro,
Vou até Andaraí, assistir o treino do América,
clube paixão do Trajano e Chico Anísio.
Depois vou até Andradina e, no retorno,
dou uma passada por Andradas.
Não trarei vinho pra você!
Seu malcriado, estúpido andrajoso!


sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Não é ele, engano seu.


                Cai, cai, vai e sai

Do fundo o solo, a água sai. / Ao fundo do solo, todo homem, vai.
Do alto do Céu, a água cai. / Ao alto do Céu, dizem:
Nem todo homem, vai.

A água que do Céu cai, ao solo vai. / Do solo sai. / Ao Céu, vai.
Vai, cai e sai.
Meu vizinho caiu de bunda ao chão. / Trincou a bacia. / Ao médico, vai.
Se melhorar, logo sai. / Caso contrário, ao solo vai. / Pelo tanto que fez e orou,
ao Céu vai.
Se pouco fez ou pouco orou, do Céu despenca e cai.

Não é poema do Mia Couto(da pra perceber de cara) e sim, do Mia Pouco.