terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Acabou a merda de 2019, 2020 tem mais......(acho que vai ser suficiente )


Meu Curriculum Vitral.

Quando menino era conhecido como:

1 – Pelos coleguinhas: “ Dizem Que..”

2 – Pelos vizinhos: “Durma com um barulho desse”.

3 – Pelos Pais: “Até Deus duvida”.

Descolaridade .

1- Formado em semicondutores.
Doutor na Cátedra da Semi condução.
( carroça, carriola e padiola ).

2 – Especializado nos Supercondutores.( pouco, quanto e quântico )
Doutor na Cátedra da Super Condução.
( Semi-trole, Veículos à Vapor – Louco motivos e Não vi-os.

Religiosidade.
Fé de mais, tentando crer em Deus.
Infelizmente, Deus não bota muita fé em mim.

Em 2020 após pagar o seguro saúde sobrarão exatos 363 Reais.
Vô cata bituca,
 aceito uma bengala; presente de Ano Novo…



domingo, 29 de dezembro de 2019

Ano Novo da minha Infância e Juventude - Fatos e personagens reais


Bom dia !
Bom Princípio ! Feliz ano Novo!

Quando menino,
Vivia num bairro rural.
Ali era minha morada.
Nos primeiros dos Janeiros,
Em serenata vinham
No inicio da madrugada.
Pela estrada, cantavam
Sertanejas toadas.
“Abra a porta e a janela
Venha ver quem que é que eu sô”(*)
Nos saudavam, pediam licença
Pra adentrar nossa morada.
Bom princípio! Feliz ano novo !
E a cantoria festiva, fluía.
Sertanejas toadas, entoadas.
Comiam, bebiam,
E na saída agradeciam.
O Dito Pedro tomava da buzina,
Que meu pai usava nas caçadas.
Pelo chão batido da estrada,
Ouvia-se o violão, a buzina , as toadas,
Acordando o resto da caboclada,
Num inesquecível final de madrugada.
Mas, um dia nos perdemos pelo mundo.
Depois, aos poucos, todos se foram.
Deixaram a mim e este mundo.
Acho que, sem querer ou saber,
Consigo levaram o Feliz Ano Novo.
Meus Janeiros estão sem princípios.
Inclusive os bons.....
Principalmente.

(*)   Cana Verde de Tonico e Tinoco.
                                                                                               01 de  Jan de/2013

Aqui, nesta data, recordo nomes dos artistas e acompanhantes:                         
Artistas: Irmãos Jorge e Luiz Ferreira( dupla)
Irmãos Toninho, Carlos, Dito e Afonso Estevão.
Acompanhantes: Zé Costa pai, Marcílio, Zé Costa Filho, Lazínho, Onofre Costa -  Mané Fernandes, Antonio e Nadir Fernandes -
 Dito Pedro, Cilo Pedro -  Pedro Bortoloti, 
Faltam alguns nomes.
                                                                                            29/12/2019





                      

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Sei que vou morrer, não sei o dia Levarei saudades da Maria Sei que vou morrer não sei a hora Levarei saudades da AuroraSei que vou morrer, não sei a hora, levarei saudades da Aurora ***


Vida fácil.

Se antes já era difícil, agora complicou de vez.
Tudo se resume ao “Facebook”; coisa que não uso.
Preocupa-me, aderir a ele; mais ainda, não aderir.
Explico até onde vão meus temores.
Recentemente, faleceram amigos, amigas, conhecidos.
Enumero alguns, conforme eram conhecidos, não
possuindo os mesmos nenhum grau de parentesco.

Pedro D`Laqua, Rubens da Venda, Tia Nirce, Darcy, Rabelo e recentemente, a Jane.
Todos se foram via Facebook. E eu, sem Facebook, não fiquei sabendo de nada.
Agora aos 77 e quase, imagino que os burocratas Celestes ou não, já tenham
digitado meu nome numa das agendas.
E vai que acontece! os herdeiros, mais a viúva, lascam a indesejada perda no tal “Face”.
Certamente eu não ficarei sabendo.

Deve ser horrível estar morto e não ser informado do infortúnio.
Serei um morto desinformado e inconsolável. PQP.!!!
Imagino-me, indo à venda do Baptistini.  Imagino os frequentadores fugindo apavorados deixando os copos pela metade. Perplexo vejo o vendeiro só (Di),   branco feito uma vela, daí ele toma do celular, abre no tal do "face" e mostra-me a nota da minha lamentável e indesejada  desencarnação. Cara! Fiquei apavorado tanto quanto, tentei correr como os demais; não consegui. Faltaram-me as pernas.

O Di baixou as portas da venda, talvez guardarão luto de 3 dias.......certamente  publicarão esta justa e merecida homenagem no tal do "face", eu mais uma vez, nada ficarei sabendo; aguardo a vinda de alguns de vocês(Deus os livre) . Recebe-los-ei efusivamente e , assim, de vez, desfaçam minhas dúvidas, até confirmando as ocorrências  acima descritas.Descansarei de vez na vossa amada companhia, companheiro!

Saudades dos sinais de fumaça, dos tambores, do boca a boca, do telégrafo,
do fax, do telefone de manivela, Rádio Difusora de Amparo “ZYJ4”, A Voz Agrícola de Piracicaba, Educadora de Campinas ( Notas de falecimento) fone de teclas, e-mail, etc.



*** Na cadência do Samba - Composição do imortal Ataulfo Alves -.




segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Vontade


Pelotão! Em forma! Sentido!

Que vontade de tomar um porre.
Que vontade de soltar um rojão e correr atrás da vareta.
Que vontade de ficar bobo, brabo e babar.
Que vontade contar vantagens, mentiras,
contar segredos e medos.
Contar os dedos.
Que vontade de cortar as unhas,
cortar as despesas.
Cortar o bigode, o cabelo, e as tristezas.
Que vontade encilhar meu potro e,
a galope, em disparada, célere,
salvar a menina Brasília das garras do dragão.
Alçá-la à garupa e entregá-la, sã e salva
às guardiãs das Carmelitas.
Recomendar-lhe, usar trajes mais coloridos,
roupas mais alegres e joviais.
E só voltar a vestir-se de verde-amarelo
Após a Democracia estabelecer-se
em definitivo no Planalto Central,
e que Esta, lembre-se estender as
Asas da liberdade sobre nós.
Que vontade de não sentir vontade alguma.

Que vontade de dizer-lhes:

Fiquem à vontade.


domingo, 15 de dezembro de 2019

NATAL - Cuidado com o dedinho! Menino!



Que o Menino venha com Saúde e Paz.
Os meios de comunicação tem propagandeado que devemos antecipar o Natal. Pois bem: Diante disso, resolvi consultar o Médico que acompanha Maria em seu Pré-natal. Perplexo e estupefato, disse-me ele: a futura mamãe, não apresenta sinais de dilatação, contração e as dores do parto. Segundo ele, o médico, os habitantes da estrebaria deixarão tudo em ordem, assim como a manjedoura, após vinte de Dezembro; o Menino nascerá na data de costume. Assim virá o filho do meu xará Marceneiro. Não terá muito destaque na mídia, face sua humildade, simplicidade e pobreza. Muitos farão questão de ignorá-lo, pois sabem de antemão, o conteúdo desagradável das suas pregações. Receberá como presente carradas de indiferença. Ele pouco se importará, pois sabe que ao seu lado estarão seres muito mais dignos e respeitáveis; entre eles: Jumentos, Ovelhas, Bois, sem esquecer José e Maria obviamente.
Farei questão de levar um presentinho ao Menino; não é segredo não, vou presenteá-lo com uma Foicinha e Martelo. Breve, este Menino danado, estará Ceifando e Pregando. Receberá o nome de JESUS. Meus cumprimentos aos Papais, antecipadamente. Saúde e Paz ao menino: são os votos sinceros de jc ao JC verdadeiro.
- Vai ceifando e pregando” – cuidado com o dedinho menino!! -.
José Carlos Piovesan 14/11/2014

Brincadeira de meninos. É Natal.


Jesus
         menino.

Hoje completou um ano.
Faz um ano que fiz um hino.
Pra todos os timbres.
Pra quem canta grosso
E, pra quem canta fino.
Até reservei um solo,
Pra que na sua volta,
Ele cante pra mim….
Com sua voz de menino.
(Em algum dia…
fins de Dezembro 2018)
José Carlos Piovesan


O Sol não dá mancada:ainda bem


Quem apagou a luz?

O Sol, brilha, ilumina.
Há claridade, os dias são claros.

As coisas: nem tanto…

Há noites de Luar
Há noites escuras.

As coisas: um tanto quanto.

No entanto:
Pouco se esclarece.

Enquanto isso:
O temor cresce.
A insegurança não arrefece.
A tristeza não perece.
Alguns dizem até:
Deixa disso, esquece”.


domingo, 8 de dezembro de 2019

Nem Rosa nem vela - paródia.


Parodiando

Quando eu morrer,
Não quero choro nem vela.
Dispenso a fita amarela.
Nenhuma gravação com o nome dela.

Aquela cachorra magrela.
Não gosto dizer cadela.
Não sei, se por ela,
Ou, por aquela cachorra cadela.

Nem vê-la, nem vela.
Nem choro
Nem fita amarela.
Nem o amor dela.

Quem quiser que coma.
A morta dela, Amor dela.
A morte dela, mortadela,
Cadela cachorra banguela.
É. A ditadura, cadela magrela, causou sequelas.
Dentre elas, o autor desta bagatela.


..........jc..01/01xx12(Dz.)

Longa, ao avesso daqueles que desejam tudo mastigado - Recuerdos -


Tempos da brilhantina – bons tempos eram aqueles -.

Já ouvi outros dizerem, que bons, eram os tempos da gonorreia. Ninguém utilizava capas protetoras, por mais intensas fossem as chuvas, ninguém contraia ou morria de aids. O mercado urológico era intenso, promissor. Suponho que devido às inúmeras massagens prostáticas, alguns pacientes desenvolveram certo apreço pelo carinho anal e, alguns, após a décima vez, assumiram de vez o gosto pela passividade: daí em diante passaram a ser chamados de veados, bichas, ainda demorariam alguns anos para criarmos a denominação gay, atual. O dedo indicador do Urologista teve papel relevante neste período. Há relatos, onde se registrou que certos profissionais, careciam esmerar-se nos cuidados para com seus dedos indicadores, alguns destes, à semelhança de certos vírus, não conseguiam viver na presença do oxigênio, visto que passavam horas a fio introduzidos nos anus dos pacientes; a solução encontrada, e que resultou positivamente, era, nas horas de lazer, untá-los com bosta.

Outros bons tempos, recordo-os, com leveza e saudades. Lembro-me que o Publicitário Olivetto, ganhou prêmios com uma publicidade, onde uma singela adolescente experimentava seu primeiro sutiã, contendo a seguinte frase: “O primeiro sutiã nunca se esquece”.
Entre os rapazes também se dizia: “ A primeira foda nunca se esquece”. Os motivos eram os mais diversos, alguns pelo indesejável como exponho a seguir.
Eram dois amigos, um Experiente e o outro Inocente.
Numa tarde noite de Sábado, Experiente conduziu Inocente até a zona da cidade, a fim de iniciá-lo.
Escolheu a casa onde o preço cabia em seus bolsos; comercial 37 cruzeiros mais uma cerva “Faixa Azul”, sem a cerva 35 cruzeiros. Para outras opções e variações, tratar direto com a garçonete. - Assim estava escrito na placa logo na entrada -.
Missão cumprida, ambos deixam o recinto. O Experiente, exibindo muita naturalidade, enquanto o inocente parecia semi- abobalhado; num dado momento cantou, “Salve o Corinthians campeão dos campeões”. Até lembrou-se daquele Domingo no Pacaembu, quando o Curingão ganhou do Palmeiras, sagrando-se campeão do quarto Centenário de S.Paulo de forma invicta, até lembrou-se do timaço:
Cabeção, Homero e Olavo - Idário, Goiano e Roberto – Cláudio, Luizinho, Baltasar, Carbone e Simão.
O Experiente ficou atônito, culpou-se, e disse de si para consigo – Que merda acabo de fazer, o cara pirou, meu! Manteve-se calmo, mais calmo ficou após deixa-lo na soleira da porta da casa.
Na tarde de Domingo, como de costume, encontraram-se na pracinha frente à Matriz, onde as moças giravam no sentido horário e os rapazes anti-horário. Inocente chamou Experiente do lado e segredou: tô com muita coceira no saco, mano, normal isso? quando da primeira vez? Sem “pobrema” mano, passa Neocide que mata tudinho, disse Experiente.
Inocente inconformado, retrucou - desde quando Neocide cura coceira? Nunca vi isso? -.
Experiente aduziu: ocê num oiô dereito, é tudo miudinho carece oiá dereito.
O sino da Matriz bateu as 10 badaladas, aos poucos a pracinha ficou deserta, um guarda-noturno apareceu de bicicleta, deu três apitos longos e agudos; dois bêbados que dormiam no banco da praça ameaçaram levantar-se, não o fizeram, apenas mandaram o guarda enfiar o apito no cu, o guarda se fez de surdo e pedalou manso.
Inocente ao chegar em casa acordou a mãe e perguntou se tinha Neocide. Tem fio, disse ela sonolenta, pra que oce qué Neocid? Vô mata umas barata mãe. Aproveita e raspa os pelos, aconselhou o pai, após escutar a prosa.
Inocente sentou na bacia da privada e examinou a floresta; ficou perplexo diante daquela incomensurável fauna, tacou Neocide, raspou tudo, tacou álcool, ardeu feito a peste.
No meio da semana ambos se encontram. Experiente, agora mais tranquilo quis saber sobre as incoerências do amigo; foi logo perguntando:
Giordano, Sábado, depois que saímos da casa das quengas, você cantou o hino do meu Corinthians, falou a escalação do time, diga-me uma coisa? Você não torce mais pro Palestra?
Sou Palestra até debaixo d’água mano, acontece que aquela lazarenta me disse que era Corintiana, entende?
É isso aí mano, “essa você jamais esquecerá, a primeira foda jamais se esquece”, disse Experiente, sugerindo uma bebedeira.
Vamos tomar todas esta noite, tudo por minha conta, Giordano, topas?
Aceito, Joca Marvado.
31/05/2019









quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

O negocio é debitar a Deus


Contradigo-me.

Sim, Deus é brasileiro.
Vive a fazer merda desde há muito.
Levou (vivo) nosso Imperador PedroII, homem culto,
e nos deu em troca os Marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.
Em 1930 nos deu 15 anos de ditadura.
Não satisfeito em 1954 , ensejou que o presidente cometesse suicídio.
Em 1961, seu anjo devastador atentou até que o presidente renunciou.
Em 1964, levou para o exílio o vice-presidente que havia assumido.
E demonstrando sua predileção pelos exércitos, nos deu vinte anos de generais.
Era coturno, baioneta e sotaina pra ninguém botar defeito.
Não satisfeito, tempos atrás, levou Tancredo e nos deixou Zé Sarney.
Escolha no mínimo, infeliz.
Em 1992 caçou o caçador de marajás.
Dias atrás caçou a primeira mulher Presidente.
Nesta noite, 11/04/2017, divulgou-se a lista, onde nove ministros do atual governo são citados(lava-jato). Apenas nove, está tudo dentro da média. Os demais políticos, eu aqui não os enumero, para não perder tempo e gastar espaço.
Caracas!!!
E agora infestou nosso país com ratazanas.
Estes pestilentos, além de comer todo nosso queijo, ainda transmitem a peste bubônica.
Isto se já não bastasse, a mosca do figo roxo, a dengue, a chikungunya e o zika vírus, quase
todos importados recentemente, exceto a dengue, creio.
A bola da vez é a febre amarela.
Sim, Deus é brasileiríssimo.
16/09/2017

                                                                       Mia Pouco

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Mestras e Mestres....lá vou eu.....


Minhas Mestras / Meus Mestres.

Meus Professores, Elas e Eles, partiram, todos.
Me vejo em dificuldades.
Necessito revisar algumas matérias
E não os tenho cá, para auxiliar-me.
Esqueci o Patriotismo que vós me ensinastes.
Esqueci como se faz para adquirir bens.
Não consigo torcer para a Seleção do meu País.
Me repugna o uso da camisa amarela com siglas.
Sou incapaz de salvar um nazi fascista, um que seja,
Não consigo, careço de forças físicas, não as possuo.
E agora? Como fazer sem vós, mestres amados?
Vós não mais retornarão, bem o sei.
Não tenho vossos zaps, mails, fones,
Sei onde residem, isto eu bem sei, certamente,
mas desconheço o caminho,
e mesmo que soubesse, falta-me
o empenho para tal empreitada, por ora.
Resta-me conformar-me com a triste sina,
não precipitar os acontecimentos,
e aguardar a hora e data, que possivelmente
já está agendada de há muito.
Ora vejam, aos 77 anos, é apenas questão de tempo.
Sem ajuda de algum de Vós, por cá continuarei
errante e errando, rotineiramente como sempre fiz.
Espero não ter escrito tão errado como sempre.
Se me perguntas porque o faço? Sendo incapaz?
Vos digo, que é para matar o tempo,
antes que ele me mate, enquanto aguardo
o dia do embarque, para rever os Mestres
e demais.


Às mulheres com ponto ou sem.


Mulher
Melhor malhar, molhar ou então, só olhar.

Assistindo Mulherpontocom, veio a ideia de procurar mais e mais.
Aquilo que não constava no “Google”, encontrei no Posto Ipiranga.
Achei desde a MulhercomPonto, até a MulhercomdoisPontos.

Sem esquecer a Mulher ponto comBustão.
(Fafá).
Bom, muito bom, mulher ponto comVida.
- Com vida e convida -
No aconchego da Mulher ponto comSede
- My House My Life or Water -
Não vale à pena, Mulher ponto comTraste.
- Com traste, vixe! -
Perâmbulando estava, Mulher ponto comAndar.
- Garota de Ipanema -
Na miséria estava, Mulher ponto comAndante.
- pobrezinha -
Carregando estava, Mulher ponto comArca.
- Arca com 51 milhões -
Nobre sentimento, Mulher ponto comPaixão.
- apaixonada -
Em falta, Mulher ponto comPatriota.
- Conosco -
A vida, Mulher ponto comPressa.
- devagar, calma moça! -
Definida, Mulher ponto comPosição.
- Varias, Veja as imagens -
Com doril, Mulher ponto comPutador.
- A dor sumiu -
Pecado semi mortal, Mulher ponto conFrade
- Ao Purgatório.
Pecado mortal, Mulher ponto comPadre.
- Direto ao inferno.
Mulher ponto Compartilha.**
- Herdeira afortunada.
Mulher ponto Compensação.**
Tem ação e Pensa.
** Gentileza do amigo Celio Fiuza.
Nota: Para participar acesse:
(www.mulherimaginario.deserto.com.camelo.nc/dromedario).

Nesta data adicionei mais duas ponto com
Se o amigo tem sugestão deixe-a no comentàrio.
Farei questão de agregar.


sábado, 12 de outubro de 2019

Imprevisões


Imprevisão do tempo.

A manhã daquele ontem, assemelha-se ao anoitecer deste agora.
Hoje nasceram uns nublados, após o chuvoso trovejante.
Amanhã poderão vestir-se de ensolaradas ventanias.
Ou então, adornados de algodoadas neblinas em suaves brisas.
Ora aquecendo o frio, ora refrescando o calor.
Ora molhando a secura, ora secando o molhado.
Ora escrevendo sem nexo, ora o sem nexo sendo anexado.
Tem gente que lê e torce o nariz.
Outro então, disfarça e olha pro lado.
Outro então, diz que detesta o vizinho, engana-o,
recomendando ler, o aqui, ora publicado.
Vossa Excelência é um Juiz ladrão.
De dedo em riste, assim sentenciou o Deputado.
Aquele que já não aguentava mais aquilo que já havia aguentado,
Convocou os comparsas, saiu de fininho sem olhar pros lados.
A Banda executou o Hino à Independência. O povo seguiu o cortejo dizendo:
O ruim da manhã daquele ontem, assemelha-se ao ruin do anoitecer deste agora.
Nublado, trovejante, chuvoso; Céu escuro, escuro, vista ruim / ruim de vista.


sábado, 5 de outubro de 2019

Prima Vera! como vai você?


Primavera.

Acorda menina!
É 2n de Setembro.
É seu aniversário!
A Lua se foi,
E o dia está nascendo.
Parabéns e felicidades.
Digo eu, diz a poesia.
Em verso desejo tudo
aquilo, que o verso
está dizendo.
PORRA NENHUMA.


Eternos canalhas ou canalhas enfermos


Corrida de qualquer coisa, menos de São ou Santo Silvestre.

Enquanto incertos, acotovelavam-se no bloco dianteiro, não perceberam que o indefinido indesejável, sem ser  molestado, tomava a dianteira, correndo por fora..
No bloco dianteiro, corriam os ruins, os meio ruins, e alguns com tendências à ruindade.
Corriam e se espremiam trocando cotoveladas, caneladas, transa pés, cusparadas e xingamentos.
Cegos, brutos, afoitos e embotados; nada enxergavam, nada ouviam. Não se aperceberam que seriam fulminados, derrotados e humilhados.
Foi o suficiente para que o minúsculo verme indefinido e indesejável, furasse o bloco favorito.
E o verme venceu.
Agora, o grupo do bloco dianteiro faz cara de paisagem.
Cada qual querendo tirar o seu da reta. A descabelada diz que houve uma farsa, ou que, as mensagens, revelam que a “suprema corte foi enganada”, e vai por aí.
Cada qual que assuma sua parte na mesma proporção que desdenharam deste Pais e de seu povo. Saibam que foram vossas excelências que cavaram o buraco onde todos seremos enterrados.




77 e 1/2.


Circulando…..circulando..

Desde a concepção, meu sangue flui. Circula através de um emaranhado de vasos, semelhantes as raizes de uma árvore / Agora, aos 77 e quase, quase idoso,
meu sangue não flui, arrasta-se noutro emaranhado de vasos, também semelhante às raízes de uma árvore. / Agora, meu sangue arrasta-se num circuito idoso com nome atualizado.
Meu sangue vaza.
Vaza nas Varizes.


segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Que falta faz um acento !! ou um assento !!


Anúncio.

Desejamos doar nossos inestimáveis Anus.
Saudáveis, jovens, em ótimo estado.
Uma fofura!

O Interessado.

– Boa tarde.
- Adoro aves, os anus anunciados são brancos ou pretos?

Oi amiga! Vai desculpando eu, aí, tá!
Não são aves que estamos doando, são órgãos!! menina!
 esqueci o chapeuzinho sobre a letra "Â", sabe! o acento circunfrêsco.

– Vai toma no cu sua bixa do carai..

Adoroooooo!!,
Repete!!!
Alo! Alo! Repeteeeee!!!
Desligou – filha da puta -



Pai........(pra que serve?)

O Pai: utensílio dispensável.
uma desnecessidade ; quase.

O telefone toca, atendo.

Alô.
- Pai, a mãe tá aí? quero falá coela.
Chama ela, to com pressa véio.
Oi filhão, bom dia , saudades!
– Eu tamem, mãe, gostou do chocô que te mandei?
num exagera mãe! tem caminhado?
Sim meu fofo, todas as tardes.
- O véio tá aí perto? Pede prêle busca
o pneu da magrela no borrachero
e monta ele prêu.
À tarde vô aí pra dá uns rolê.
Pede prêle compra cera automotiva,
Enquanto dou rolê, ele brilha minha caranga.
Deixa comigo filhotão, mais alguma coisa?
– Por enquanto é só; faz um bilhete prêle
num esquecê a cera, beijos mama!

Nota: O acima escrito, teve como tema, um comentário gracioso
do amigo Humberto(1berto na intimidade) que reproduzo abaixo:

" É, aqui também falam muito coela. Até pra dar recado prêle, que sou eu."

                                                                               Humberto, 29/09/2019.





domingo, 8 de setembro de 2019


Assim, assim.

Tristeza não mata, também não engorda.
Sigo vivo e magro.
Tristeza não tem fim, Felicidades Sim.(*)
Segue o baile.
Falta imaginação,
Desapareceu o pouco que havia
de inspiração.
Atmosfera carregada de ódio,
dor e decepção.
Este concreto pesado,
esmaga o devaneio, a abstração.

* Trecho da Melodia de Vinicius de Morais



O passado demolidor do Futuro, edifica o Presente.

Alicerce beleza, parede manera.
Tudo da hora, brother!
Dentro, um vazio locupletado.
O Rei em seu Trono Trevoso,
ajeita a Coroa cravejada de silêncios e naftalina.
Ao canto o tonel para consumo.
200 quilos de cocaína.
O Bobo da Corte é só esperteza.
Administra e gerencia o curral.
Fustiga os colonos bestiais,
Na moral.
Generais de pijamas, aos berros,
Armados de Bordunas, Tacapes e Bodoques,
Fustigam o lombo dos mortais,
Do Chui ao Oiapoque,
De Itapevi à S. Roque.
De Ariquemes à Sinop,
De Batatais à Brodósqui,
Ao som do “Pastor Fido” de
D. Antônio Vivaldi,
Ao som da “Viela,
Rumam, coléricos à Venezuela.
O Rei falastrão, valente, anticomunista,
ao ver o Aparato que o espera,
Se cagou todo, limpou o cu com urtiga.
E disse:
Alto lá, fora de forma,
Chega de intriga. Não gosto de briga.





Placas dos Túmulos.

Jardim do descanso Eterno.
Prefiro viver cansado.
Ao percorrer as alamedas dos cemitérios,
Tenho o hábito de ler as placas.
Me entristeço ao ver fotos das crianças.
Esperançoso fico com os centenários, poucos.
Interessante aquilo que sucede aos casais.
Aquele ou aquela que ficou, morre logo depois.
Um ano, ou alguns meses após a indesejada separação.
Dai me veio essa dúvida:
Saudades daquela que ficou?
Ou,
Praga daquele que se foi?




Arranhei uma Aranha..Arre..

Tinha uma telha trincada,
No telhado da Torre
Dos Templários.
Tinha uma teia de Aranha,
Na trinca da telha trincada,
Na torre do Templo
Dos templários.
Há algum tempo.
Nos Templos...

segunda-feira, 2 de setembro de 2019


Uma noite apenas.

Noite de 27/06/2014. Durante o sono tornei-me um menino Árabe; algo parecido ao um sonho,talvez um pesadelo. Morava com meus pais e irmãos num vilarejo, cercanias de Damasco, na Síria.
Além dos meus três irmãos e uma irmã, tinha duas irmãzinhas gêmeas, adotadas por meus pais;Macaila e Raquel eram órfãs, perderam seus pais num bombardeio cerca de quatro anos passados.
Todas as tardes, meu pai Árabe, Abdullah João, costumava sentar-se na calçada frente a nossa morada. Reunia a criançada para contar estórias, tocar Alaúde e ensiná-las a cantar suas dolentes Cantigas Árabes. Elas e eles, chegavam, curvavam-se, beijavam a face de meu pai Árabe, Abdullah João. O último número musical era sempre um hino, que ele meu Árabe pai compusera e que denominava-se: Hino à Paz. Emocionante era ouvi-los em coro clamar pela Paz. Macaila e Raquel grudavam-se à túnica bege do nosso Árabe pai, cantavam, riam e, com as mãozinhas ajudavam ritmar as canções. Vez ou outra nossa mãe, Mercedes Sara Al Sader comparecia tendo ao colo meu irmãozinho Árabe, Isar Edu Abdullah. Isar, alegre, batia palminhas e cantava usando sua linguagem universal, gu...gu..gu.. em Árabe. A garotada toda ria; Isar franzia a testa e fazia biquinho; Macaila e Raquel levantavam-se e cobriam-no de beijos e afagos, davam vivas ao irmãozinho; Isar sorria e batia palminhas.
Após cantar o Hino à Paz, um a um, despediam-se, curvando-se e beijando a face do meu Árabe Pai.
Abdullah João beijava-lhes as mãozinhas dizendo-lhes: Vão em Paz.
Eu e meus irmãos nos recolhíamos acompanhados de nossa mãe. Lá nos fundos da nossa morada,fazíamos nossos deveres escolares, enquanto aguardávamos o jantar.
Macaila e Raquel tomavam o pai Abdullah João pelas mãos, e coladas à sua túnica bege iam à saleta que dá para a rua. Mal Abdullah sentava-se, elas engarupavam em seus joelhos e pediam pro cavalinho trotar; Riam, seus cabelos negros se agitavam no ar ao galope do fogoso Alazão Árabe e, assim em suas inocentes fantasias cavalgavam pelas planícies e colinas Árabes da Síria. Em Árabe emitiam: pocotó..pocotó..pocotó...(universal). Pai Abdullah João ria alegre e murmurava: é uma bênção...é uma dádiva..é..
Nos fundos onde estávamos ouvimos sirenes seguidas de explosões; eram distantes, não nos alarmamos.
Nossa mãe pedia fizéssemos silêncio e que ficássemos calmos; estávamos habituados aos bombardeios diários nos arredores. Agora notamos que bombas caem nas proximidades, uma, duas, silêncio; mais sirenes.
Intensificam-se os tiroteios, rajadas de metralhadoras; forte explosão na esquina da nossa rua; ouvimos gritos, choros e pedidos de socorro. Abrigamo-nos sob a mesa da cozinha, agarrados à saia de nossa mãe; choramos.
Ela pede calma. Uma bomba atinge a frente da nossa casa, tudo se esboroa à nossa volta. Gritamos por nosso pai e as meninas; em vão, não respondem. Os bombardeios intensificam-se, nada podemos, a morte avizinha-se de nós. Mais bombas caem nas proximidades. Aos poucos diminuem de intensidade. Agora apenas algumas rajadas das nossas forças de resistência. Sirenes e mais sirenes das ambulâncias, gritos, choros, gemidos e lamentos; verdadeiro horror. Nossa mãe nos dá água com açúcar, tudo faz para tranquilizar-nos dizendo que o pior já passou.
Nesse instante meu irmão mais novo Moisés João nos alertou: E o Papai?
Minha irmã Dalila AL Sader gritou: e Macaila, Raquel, vamos procurá-las!
Caminhamos com dificuldade em meios aos escombros. Chegamos até a saleta que dá para a rua, justamente a área mais atingida. Em meio aos escombros semi soterrados estavam os três; mortos.
Meu pai Abdullah, recostado a uma pilastra de concreto, tinha um corte profundo na testa, seu turbante todo ensanguentado; estava com um dos braços erguido e segurando o Alaúde como se quisesse preservá-lo.
Macaila repousava de bruços, agarrada à túnica bege de meu pai. Raquel estava de costas sobre o peito de meu Árabe pai João Abdullah; de seus lábios um filete de sangue escorria.
Meu irmãozinho do meio, Giba Gibran Efraim, perguntou: Elas caíram do cavalinho? Sim, disse nossa mãe. As lágrimas intensificaram-se.
Edu Isar ao colo, com os dedinhos tecia caracóis nos negros cabelos de nossa Árabe mãe Mercedes Al Sader.
Nossa mãe em lágrimas orou perguntando: Que mal fizeram eles? Porque? Até quando?
Tomei o Alaúde em minhas mãos. Retirei a mensagem que meu pai havia colocado em seu bojo, a qual vos descrevo a seguir:
““Abdullah José, sangue do meu sangue Árabe, meu primogênito, cabe a ti continuar a tarefa que iniciei junto aos demais companheiros. Propague a Paz, ensine as crianças lutar pela Paz. Faça despertar nelas o amor à Música, à Natureza, aos Animas e Amar seus Semelhantes. Transmita a elas os ensinamentos que nossos antepassados receberam à milhares de anos, minutos antes de a grande Nave decolar. Ou Seja:
Buda, Crisna, Jesus, Maomé, Ataualpa e demais, são todos filhos do mesmo Deus. ””

NOTA:- Analistas disseram que o ataque à casa de Abdullah João não foi acidental. E sim, foi minuciosamente planejado com a finalidade de eliminá-lo, assim como vários de seus seguidores e companheiros.

Eram quatro horas da madrugada de 28/06/2014, acordei sobressaltado. Meu coração palpitava Ocidental.
Percebi que havia lágrimas em meus olhos; chorei em Árabe. Um choro de dor e impotência. Impotência pela incapacidade de nada poder fazer pelas mulheres e crianças inocentes, Árabes ou não, vítimas das guerras sangrentas. Vítimas do fanatismo que viceja na mente desses monstros psicopatas, cruéis e sanguinários.
Fica decretado, parágrafo único:
1 - Onde houver crianças é proibido fazer guerras.
Revogam-se as disposições em contrário.

Jc.........12/07/2014