quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Feliz Ano Novo

Feliz Ano Novo.

O ano se acabano
Vo baixa o pano
Novo ano começano
Vo ergue o pano
Sai ano entra ano
E o politico robano
Entra ano e sai ano
E eu aqui só me lascano
Entra ano e sai ano
E eu aqui cantano
Canto tanto quanto
Canto mais que o Caetano
Entra ano e sai ano
E eu aqui se acabano
Entra ano sai ano
E eu aqui recomeçano
Entra ano sai ano
No nosso anus vão ponhano.

Cuidado Moreraaaaaaaaaaa!!!
O ano tá entranoooo!!

Entrô.

Pro cano.

domingo, 25 de dezembro de 2016

Alguém pode me emprestar uma ratoeira?!

Foi assim, assim.
Dizem:
Abel foi assassinado.
Matou-o por inveja,
Seu irmão, Caim..

É assim, assim
Digo:
Os políticos mataram a esperança,
Em você, em nós, em mim..
Fim 

Doloroso pressentimento
Indecifrável pressuposto
Tenebroso presságio
Roedores protestam e gritam:
É plágio! É plágio.


Pá!.............................Nela

 Pá! Nela...Gourmet.

Alô! Quem é qui é qui tá falano?
Entendi, é a madama?!
Aqui quem fala é o “mortandela”.
Entendi, a senhora não vem busca a panela!
Num carece mais dela!
Madama, tem um negão amigo meu
Aqui na favela, que vive dizendo:
“Si aquela gourMETE não mais bate panela,
Vô sentá a panela na bunda dela”.
- Ansim  "Pá! Nela". -


É NATAL

Evangelizar.

Olê mulé rendera
Olê mulé renda
Se tu me ensina mega sena
Lhe ensino a mega encená.

Eita povo simples e bom.
Povo humilde e carente.
Assim é nossa gente,
Tal e qual criança inocente.
 - Atentai pro meu repente -.

- Pra morde entrá no Céu,
Num carece de alimentá serpente-”.


Temeridades.

Temeridades

Temer, ligai vossos termostatos..
Atentai aos temas e não temais.
Tememos por ti e a ti.
Estamos temerosos.
Cuidai de limpar vossos espelhos.
Ligai vossos periscópios, osciloscópios,
Estroboscópios e demais ópios.
Os (nossos) que vieram pra mudar,
Provaram que também não prestam,
Tornaram-se tão imprestáveis
Tanto quanto vocês, ou até mais.
Vocês que por sinal nunca prestaram.
Vocês são piores que o verme da mosca
Que nasce no cocô do cavalo do bandido.(*)
Vocês juntos constroem a imprestabilidade da borra.
Eles, os nossos canalhas, é bom frisar,
Plagiaram vossas cartilhas e rotinas.
Rapinaram e pilharam como vocês.
E como bons alunos levaram o fruto
Da pilhagem ao exterior.
Lá no primeiro mundo, estão os
Acoitadores dos bandidos do Planeta.
E como fiéis depositários se locupletam
Com o fruto da pilhagem.
Investimos no primeiro mundo por tabela,
Ou melhor, gatunagem.
Vocês são incapazes de avaliar o mal que causam,
Aos inocentes, crianças e idosos..
Vocês comprometem o descanso dos velhinhos,
E o futuro das meninas e meninos do meu País.
Vocês são uns monstros, uns imprestáveis, canalhas.
Temer você já viu um traíra?
Não?! Olha pro espelho, dá uma olhadinha.
Temer usai autolimpante, doravante.
Se o fizeres, nos dará a alegria
De vermos a serena Ministra Carmem Lúcia
Galgar as Rampas do Palácio.
É a sua chance de entrar para História, Michel.

(*) Chico Anísio, o inesquecível.


Prece

Prece.

Ah! Se você soubesse!
Saberia que em silêncio
Elevo uma Prece.
Pra conter a euforia de quem sobe
E amenizar a dor de quem desce.
A prece sempre surge, aparece,
Na alma e no coração daquele,
Que em silêncio, também desce.
Neste instante fecundo, quando
Sofro as dores deste mundo,
Alguém me desse, me elevasse..
Uma prece.


Queria ser...........NATAL

Queria ser:
Como semente de picão
Viajar sem destino
Pra tudo que é banda
Sem pagar condução.

Queria ser:
Da Paineira uma semente.
Planar, planar suave
E pousar docemente.

Queria ser:
Uma rosa formosa
Pra atrair as abelhas
Pra zumbir uma prosa.

Queria ser:
Uma semente de abacate
Pra enfiar na boca do Agripino
Durante um debate.

Queria ser :
Um Cão sarnento
Pra purificar o parlamento.

Queria ser :
Um Deus sem adjetivos
Pra implodir o Legislativo.

Queria ser:
Um Deus incendiário
Pra botar fogo
No Judiciário.

Queria ser:
Um Deus substantivo
Pra exterminar o executivo.

Queria ser:
Um relâmpago fulminante e abrupto.
Com o condão de exterminar corrupto.

Queria ser:
Um Paquiderme alado
Pra fertilizar cabeça de Deputado.
Pra esmerdear toda a cúpula do Senado,
 Vereadores,
Prefeitos, Governadores e
Magistrados.

Queria, mas não sou, ou melhor,
Sou pouco, breve serei nada.
Venci a batalha inicial, eram milhões.
Se soubesse não teria competido.
Não, não! Seria uma covardia....
Seria? E agora? Que sou?




quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Temer and Teixeirinha.

Golpeando devagarinho .




O maior golpe do mundo
Que tive na minha vida
Foi quando aos nove anos
Perdi minha Mãe Querida.

Trecho da Melodia "Coração de Luto".
(Autor e intérprete: Teixeirinha – Ano 1961)

Temer teme, mas não treme.
(É apenas uma sugestão).
Alimente-se com moderação.
Quibe, Tabule, Coalhada, Mel,
Nunca faltem em vossa refeição.
Majestade devagar com a Esfirra.
Se o “TSE” verificar as contas
Da campanha, “Vossa Majestade”
Também espirra.
Como não és mais tão moço,
Sugiro-lhe porções de tremoço.
Consumindo a Portuguesa iguaria,
Quem sabe! - “O todo Poderoso”-
Lhe concede uma providencial “calmaria”,
Semelhante àquela que fez com que Cabral,
Por volta de Hum Mil e Quinhentos,
Descobrisse esta porcaria.
Espero que Michelzinho também
Aprecie o tremoço.
Breve, ele tornar-se-á um rapagão,
Um saudável e belo moço.
E quando do cachimbo da paz,
Brotar aquela fumacinha branca,
Propagar-se-á por toda a Nação:
“Havemos Temermoço”.
Viva o tremoço...Vivaaaaaa!
Viva o Temer moço..Vivaaaa!

Dizer que não recebeste nenhum voto, é uma estultice semelhante ao seu pleito pra que se faça a prestação das contas de campanha em separado.
Existem eleitores e eleitos incoerentes; é seu caso “Majestade”. Quem não tem propina que atire a primeira pedra. Ontem(04/10/2016) FHC disse que não atira pedras no Lula. (O “Ome” sabe tudo de telhado, né)
Tchau queridas(os).

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Meus " Ídolos ".

 Este é o meu País.

Minha terra tem Palmeiras onde canta o Sabiá.

E também tem :
- Lei, Sarna e sarney.
- BHC, BCG, e fhc
- Mula, Mala e lula.
- Jacá, Jaca e jucá
- Rã, Rena, Rato e renan.
- Gel, Geleia e gedel
- Alécio, Décio e aécio.
- Cerrado, Surrado e caiado.
- Amendoim, Amêndoa e alckimim.
- Terra, Tora e serra.
- Carvalho, Cara…, Carmelo e barbalho.
- Sino, Sina, Gripe e agripino.



sábado, 1 de outubro de 2016

Pós Olimpíadas

Olim - Piadas 2016. ( 01/10/2016 )

O “Maraca” nestes dias, se encheu de “Panelas”.
O Povão que menos tem pra “ponhá” nelas
Cravou os “zóios” nas telas.
Convenhamos…
A festa foi bela.
E a moça da bandinha do Chico Buarque,
Mais uma vez debruçou-se à janela
Pensando que a Olimpíada era feita pra ela.
E vendo tantos Afros correndo, saltando,
Gingando, exclamou:
Vixe! É tudinho Sambista da Portela.
Dormiu após fechar a janela.
Sonhou que Bolt era o cupido
Que flechava a Donzela.
Pela manhã a patroa perguntou-lhe:
Oque é isso que tens nas mãos menina?
"Madama", isto é uma panela.
Madame olhou pro alto e murmurou:
Ufa! Nada mais a temer! Temer jamais!
Guarde essa “tamborela”,
Não preciso mais dela.
Baixinho a moça sussurrou:
Essa “Gourméte” é mesmo uma Cadela.



Ilustres.

Este é o meu País.

Minha terra tem Palmeiras onde canta o Sabiá.

E também tem :

- Lei, Sarna e sarney.

- BHC, BCG, e fhc

- Mula, Mala e lula.

- Jacá, Jaca e jucá

- Rã, Rena, Rato e renan.

- Gel, Geleia e gedel

- Alécio, Décio e aécio.

- Cerrado, Surrado e caiado.

- Amendoim, Amêndoa e alckimim.

- Terra, Tora e serra.

- Carvalho, canalha,e barbalho.

- Sino, Sina, Gripe e agripino.


A Menina de tranças.


Eu vi a Menina e Seus Pregões.

Olha a crise, olha a crase, olha o crime
Olha a crisálida, olha o cão, olha a criança
Olha o cravo, olha o crisântemo, olha o crepúsculo

Olha o craque, ORA O CREDO!
Olha o craque, ORA O CREDO!

Vendeu tudinho conforme seus pregões
Voou borboletas, cravos, criança e craque
Pra tudo que foi banda.
Um deles “inté” foi pro Barcelona.
Os de bom caráter restaram...
Restaram por aqui..
Nas “Biqueras”
de nossos Guetos.
Amanhã tem mais, a menina volta.
Cuida-te, menina..olha o Cravo
Olha o crime, olha o craque

ORA O CREDO..Menina!


segunda-feira, 22 de agosto de 2016

2016 - Olimpíadas

Olim - Piadas 2016.

O “Maraca” nestes dias, se encheu de “Panelas”.
O Povão que menos tem pra “ponhá” nelas
Cravou os “zóios” nas telas.
Convenhamos…
A festa foi bela.


domingo, 31 de julho de 2016

A dívida dividida.

Dívida / Divida.

Multiplique, adicione, subtraia.
E se puderes, então divida.
Assim procedendo, não
Estarás em dívida
Com uma das fases
Mais divertidas desta vida.
Alguém duvida?
Na dúvida, divida.

 Cuida da tua dívida.
É bom pra vida.
Multiplique, adicione, subtraia.
E se puderes, então divida.
Não tenhas dúvida,
Sempre existirá alguém que duvida.
Quanto à isso, não resta a menor dúvida.
Ao duvidoso exigem-se documentos.
Ao dadivoso, um sorriso!

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Casório.

         Enlace Nupcial.

Otrodia nóis foi no casório do Osório.
Tava bão..tava o finório.
Nóis comeu inté saí pros zóio.
Da parte de Deus tava o Padre Gregório.
Da parte dos home, o dono do cartório,
O Ilustre Juiz de Paz, Senhor Libório.
E a noiva? Quidê a noiva?
Tá internada no Sanatório.
E Lua de mer?
Só no observatório.
É um casamento Provisório
Entra em vigor desde a sua publicação,
Trava a pauta. Se não votado em
Tempo hábil perde a validade.
É uma inutilidade, coisa sem valor.
            É o faz de conta.

Lago Azul

Lago Azul.

Pra compor uma rima quase boa,
Dispenso patrão e patroa.
Careço dum Lago azul
Um caniço e uma canoa.
Nada de fisgar peixes.
Nada de atentar contra a vida
Da Lagoa.
Apenas remoer, ruminar, rimar e remar...
Remar numa boa...
Remar, remar...
Atoa, atoa.


sexta-feira, 15 de julho de 2016

Os Frutos da Nossa Sociedade ou da Nossa Omissão.

Política de 0000 à 2016.

Nossa política dói mais que a fome e o frio.

Nossos políticos são:
Mais sujos que a farsa e a fossa.
São mais nocivos que o vírus, o verme e o vício.
São mais intensos que os cardumes e as colméias.
São tão, ou mais antigos que a própria existência.
São frutos da ascendência meticulosa e milenar.


Não Vou Pra Marte.

Prefiro a Morte.

Não vou pra Marte, prefiro a morte.
É só trocar a vogal -
Descarto a morte, procuro melhor sorte.
É só trocar a consoante -
Lá não tem mulher pra gente “impedir”.
Lá não tem mulher pra gente “pedir”.
Lá não tem mulher e “panela”.
Lá não tem mulher indignada
Com a cocaína do “Perrela”.
Lá não tem o “Vem pra Rua”,
Indignados com a forma
Com que o congresso atua.
Não vou pra Marte, prefiro a morte.
Não vou e não fico.


A Última Flor de Abril

A dor das Crianças
Sírias, Afegãs, Iraquianas
E demais....


Foi num recente mês de Abril,
Foi quando a última flor se abriu.
Em seu leito de dor o menino viu.
Alegrou-se, sorriu...
Sorriu quando viu que se abriu
A última flor de Abril.
Sorriu, cerrou os olhos, partiu...
Pra sempre , partiu...
Levou consigo sua flor de Abril,
A última que se abriu.
Neste seu último mês Abril.


domingo, 12 de junho de 2016

Aos Namorados!

Nada estranho.

Estava sob uma telha
Dentro de um talho.
Era um talo.
Deu um estalo.
Assustou a serpente
que sem pente
Penteava o galo.
Nada disso! Enganou-se.
Era o galinheiro querendo
Comer o galo..
Tá doido cara! É a telha
Devorando o talo.
Danou-se!
É o talho curtindo o atalho.
Nestas noites de Sol quente
E muito orvalho,
Ferve a moringa do paspalho.



domingo, 5 de junho de 2016

O Medo - Quase um Lava à Jato.

Em defesa da vida.

Morro de medo de morrer de medo.
Se afasta de mim, sua macabra!
Vira pra lá este dedo!
Antes de mim, tem um “cast” enorme
Pra encenar vosso enredo.
Tem o Zé Paulo e o Zé Pedro,
Tem o Walfrido e o Walfredo,
Tem o Goldemberg e o Godofredo,
Tem o Azeredo e o Azevedo.
Se o enredo for de polícia e bandido,
Tem o Lula e o Jucá,
Tem o Cunha e o Gilmar Mendes,
Tem o Renan e o Aécio,
Se carecer de dupla sertaneja,
Tem o Paulo e o Paulinho da Força.
De todos não perca o Paulo de vista.
Se viajar ao exterior, certamente
Irão contratá-lo em definitivo.
Não devolverão jamais, não sei o salário.
A hospedagem e alimentação está garantida.
Ele merece, ele merece.

Menino.

 Menino.

Era um menino lindo, ricamente vestido.
Tinha os cabelos longos e cacheados.
Parecia um anjo vestido de Príncipe ou
Um Príncipe vestido de anjo, não sei.
Afagando seu cão guia, aproximou-se
Dizendo.
Tio, sinto uma vontade imensa de ver
Como é meu cão.
Meu peito parecia explodir.
Não sabia se gritava, enfartava ou acordava.
Acordei.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Felicidade.

Felicidade.

Vivemos à caça da Felicidade.
Assim explicou-me piedoso ancião
Com extremada caridade:

Vislumbro sua idade contida
Na vossa felicidade.

Conheci sua graciosa cidade
Que está escondida
Na vossa felicidade.

Até uma Aparecida, em forma
Coloquial e resumida, está
Inserida na vossa felicidade.

Não presenciei vossa chegada.
Pesaroso vejo vossa ida,
Sina descabida e prometida
Na vossa felicidade.

sábado, 7 de maio de 2016

O Velho e o Novo - De Novo

 Desejo-lhes

Um feliz e bom ano novo.
Poupe durante o ano velho
Afim de adquirir um novo ano novo.
Aquele que não conseguiu adquirir
Um novo ano novo, é porque morreu novo
No decorrer do ano velho.
Eu que não sou nada novo e
Muito menos tão velho,
Percebo que ao adquirir um
Novo ano novo, torno-me mais velho de novo.
Ao constatar que vim de um ovo,
Petrifico-me de novo.

terça-feira, 3 de maio de 2016

Fernando Faro.

Os dois “Efes” que
nos deixaram.

Entre os sentidos do cão
Destaca-se o faro.
Portanto, não se aborreça
Se mal lhe comparo.
Não é meu intento,
Sequer dê trelas ou
Bote reparo.
O mundo artístico lamenta,
E lhe coloca entre os seres raros.
Sua partida além da tristeza
Nos custará caro; descanse em paz..
Fernando Faro.
Jc 01/05/2016


segunda-feira, 2 de maio de 2016

A Cusparada

No Reino da Cusparada.

Eu cuspo na urna
Tu cospe no candidato
Ele cospe ni nóis
Nós cuspimos nos partidos
Vós cuspis nos eleitos
Eles cospem ni nóis – di novo -.

Autor: poeta dos pobres, digamos, quase um bolsa família, um pronatec, etc

Baseado no Zé Simão, Príncipe da "cusparada nacional"; tá bão? ou qué mais.?.

O Inseto, o insípido e o extinto

Dando baixa no stock.

Está morto! É um inseto.
Não! Não! È um insípido.
Nada disso; é um instinto.
Correto; é um extinto.
Não pode ser! É fêmea!
É uma insignificância!
Observe a abundância.
É, mas pode ser uma insuficiência.
Bem observado!
Parente distante da incongruência.
Amante da ciência.
Aparenta boa aparência.
É bom sepultarmos logo essa indecência.
Chame uma insignificância,
Vamos conduzi-la ao sarcófago
Da excrecência, fica logo ali:
Na Alameda dos Cravos,
Paralela à Rua dos Gerânios
Na Quadra das Hortênsias.


quarta-feira, 27 de abril de 2016

É Tarde vamos embora

Ao Cair da Tarde.

Caiu a tarde. Não se feriu.
A tarde sabe a arte de cair
Sem cair em pedaços.
Caiu suave, é suave a Tarde.

Caiu sem ferir-se, caiu o Sol.
Caiu na almofada da Via Láctea.
Caiu no sono em seu majestoso trono
Nas bordas da Galáxia, sabendo que:
Terá que acordar o novo dia,
Consciente que o Sol também se levanta.

Caiu a chuva, a terra se encharcou.
Imitou a tarde em sua arte de cair
Esmerando-se pingo a pingo
Gota a gota, pingou... gotejou....
Molhou a tudo e não se molhou.

Serenou, O Sereno caiu sereno..., sereno,
Não se machucou.
Caiu a noite, escureceu..
E a boca da noite, de Sereno
Se locupletou.
E como Serenou! Serenou trazendo
Consigo o Som e a Serenata.
Foi daí, que o povo já alegre,
Mais ainda se alegrou.
O universo todo se deliciou.
E da doçura sonora o povo todo
Se embriagou, Sorveu e se encantou.
No apogeu da madrugada em Serenata,
um Tenor, la Mattinata..
Entoou..
E o Sol.
           Raiou........
                    nasceu.....
                            .brilhou.....