Cantareira I.
Canta, canta, Cantareira.
Deixa a seca pra lá.
Deixa a seca pra lá.
Teu centro já está na beira.
A Chuva chegou cá.
A Chuva chegou cá.
( Lata d’água na cabeça, lá vai Maria.
Sobe o morro e não se cansa).
E a vaca mocha avoô por derriba da portera.
Caiu na ribanceira, se estrepô no cano
Recém divorciado da tornera.
Canta, canta Cantareira.
Lá vai Maria, sobe o morro e não se cansa.
( Cansá pa morde di quê? meu Sinhô?
Sô filha
dessa lambança.
Aqui
cão vaza, cano ladra,
Logo Lota de Lata o Lote, meu sinhô!).
Logo Lota de Lata o Lote, meu sinhô!).