Pelotão!
Em forma! Sentido!
Que
vontade de tomar um porre.
Que
vontade de soltar um rojão e correr atrás da vareta.
Que
vontade de ficar bobo, brabo e babar.
Que
vontade contar vantagens, mentiras,
contar
segredos e medos.
Contar
os dedos.
Que
vontade de cortar as unhas,
cortar as despesas.
Cortar
o bigode, o cabelo, e as tristezas.
Que
vontade encilhar meu potro e,
a
galope, em disparada, célere,
salvar
a menina Brasília das garras do dragão.
Alçá-la
à garupa e entregá-la, sã e salva
às guardiãs das Carmelitas.
Recomendar-lhe,
usar trajes mais coloridos,
roupas
mais alegres e joviais.
E só
voltar a vestir-se de verde-amarelo
Após
a Democracia estabelecer-se
em
definitivo no Planalto Central,
e
que Esta, lembre-se estender as
Asas
da liberdade sobre nós.
Que vontade de não sentir vontade alguma.
Que
vontade de dizer-lhes:
Fiquem
à vontade.
Ultimamente ando mais sentido do que à vontade.
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