domingo, 8 de setembro de 2019


O passado demolidor do Futuro, edifica o Presente.

Alicerce beleza, parede manera.
Tudo da hora, brother!
Dentro, um vazio locupletado.
O Rei em seu Trono Trevoso,
ajeita a Coroa cravejada de silêncios e naftalina.
Ao canto o tonel para consumo.
200 quilos de cocaína.
O Bobo da Corte é só esperteza.
Administra e gerencia o curral.
Fustiga os colonos bestiais,
Na moral.
Generais de pijamas, aos berros,
Armados de Bordunas, Tacapes e Bodoques,
Fustigam o lombo dos mortais,
Do Chui ao Oiapoque,
De Itapevi à S. Roque.
De Ariquemes à Sinop,
De Batatais à Brodósqui,
Ao som do “Pastor Fido” de
D. Antônio Vivaldi,
Ao som da “Viela,
Rumam, coléricos à Venezuela.
O Rei falastrão, valente, anticomunista,
ao ver o Aparato que o espera,
Se cagou todo, limpou o cu com urtiga.
E disse:
Alto lá, fora de forma,
Chega de intriga. Não gosto de briga.



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