quinta-feira, 2 de agosto de 2012


O RIO RIA
Sou do tempo que o rio ria.
Não ri mais ... agora.
Ria, outrora.
Hoje geme , chora.
Ria de alegria. Do cardume,
Na busca da caída amora.
Ria da cócega que lhe fazia,
Escorregadia enguia,
Do frenesi dos lambaris,
Do bagre , quando da toca saía.
Do preázinho, singelo na travessia.
Dos muares, do gado,
Quando da sua água bebia.

3 comentários:

  1. Gostaria de ter conhecido o rio que ria..

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  2. Eu conheci vários, não apenas um. Pequenos córregos eram de água cristalina. E neles todos haviam peixes - Lambarís, bagres, cascudos, traíras -. Nos maiores podiamos pescar - Tabaranas, Piavas, Xamborês,
    Pirapitinga, Mandís,Dourado, etc.

    Hoje a maioria deles, os rios, estão mortos em virtude da poluição que fazemos. É uma triste constatação.

    Grato pela visita e comentário. Volte sempre que puder.
    abrs.....jc

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  3. Eu também conheci város córregos e aqui onde moro os dois que cruzam a região estão poluídos e apertados, a lagoa que existia perto do CEASA se tornou um córrego estreito e poluído.
    Os peixes citados no poema os conehci nos córregos daqui.

    JC Guireli

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