quarta-feira, 6 de março de 2013


Minha Baratinha Amarela.
( Amo ela)

Boas tardes !
Olá irmão do Nordeste!
Irmão corrido da seca,
Eita ! Cabra da peste !
Bota aí um hectolitro
De naftalina, no bucho
Dessa caranga ano 29.
Bota aí, meu irmão.
Bota aí , irmão do nordeste.
Vou curtir um barato
Nessa baratinha descolada.
Sim meu patrão,
Vai uma buchada de bode tumem?
Vai meu patrão?
Vai não? Proque ?
Tá de rejume, sei.
Bebe uma cachaça, então.
É de agrado, é de graça.
Se o guarda pegá,
Mira a bunda nele,
E sopra o bafômetro
Bem na cara do infeliz.
Inté meu patrão, vai com Deus.
E a Virge Maria tumem.
Padinho pade Ciço lhe acompanhe !
Inté meu irmão corrido da seca.
Inté meu patrão,
Inté a morte chegá.
( cantoria do frentista Severino).
A seca me tangeu de lá pra cá.
Pra sofrê e muito trabaiá.
E só morrê ! Só morrê
Adispois, só adispois
Que o patrão enricá.
Esse mundo tá doíííídooo.
Doído e doido,
Adoidado tô.

jc......24/02/2013....01:27 hs.

Um comentário:

  1. A Baratinha é um barato! Já entrei de viagem. João Cabral de Melo Neto certamente ficaria lisongeado com a homenagem!

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