Minha
Baratinha Amarela.
( Amo ela)
Boas tardes !
Olá irmão do
Nordeste!
Irmão corrido da
seca,
Eita ! Cabra da peste
!
Bota aí um hectolitro
De naftalina, no bucho
Dessa caranga ano 29.
Bota aí, meu irmão.
Bota aí , irmão do
nordeste.
Vou curtir um barato
Nessa baratinha
descolada.
Sim meu patrão,
Vai uma buchada de
bode tumem?
Vai meu patrão?
Vai não? Proque ?
Tá de rejume, sei.
Bebe uma cachaça,
então.
É de agrado, é de
graça.
Se o guarda pegá,
Mira a bunda nele,
E sopra o bafômetro
Bem na cara do
infeliz.
Inté meu patrão, vai
com Deus.
E a Virge Maria tumem.
Padinho pade Ciço lhe
acompanhe !
Inté meu irmão
corrido da seca.
Inté
meu patrão,
Inté a morte chegá.
( cantoria do
frentista Severino).
A
seca me tangeu de lá pra cá.
Pra sofrê e muito
trabaiá.
E só morrê ! Só
morrê
Adispois, só adispois
Que o patrão enricá.
Esse mundo tá
doíííídooo.
Doído e doido,
Adoidado tô.
jc......24/02/2013....01:27 hs.
A Baratinha é um barato! Já entrei de viagem. João Cabral de Melo Neto certamente ficaria lisongeado com a homenagem!
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