Falência.
Após
muito matutar, resolvi empreender.
Segredei
a mim mesmo:
Vou
abrir a Tratoria século 21.
E
tive uma ideia.
De
megafone em punho convoco,
Os
sem fome e os passa fome.
Legal!
Assim, veja, ouça:
“Espaguete
alho e óleo”.
“Olha
o óleo, olha o alho”.
“Faz
bem à vista, é bom pros olhos”.
Numa
questão de prudência o Juiz
Sem
mais, decretou-me falência.
Sentenciou
o magistrado: Falência das ideias.
Com
esta bato o recorde de falências.
Vivo
a falir-me idealmente.
Só
me faltava essa, falência múltipla dos órgãos.
Não,
essa não, nunca povoaram minhas ideias.
Não
tenho a mínima ideia.
Sinto
que o cara do lado esquerdo do peito
Bate
firme, ritmado sem queimar óleo.
O
duto hidráulico não me preocupa.
No
lado oposto a betoneira mistura a massa.
Pelo
escapamento não sai fumaça.
Apenas
gazes e o concreto fedegoso.
É
recomendável, disse-me o Juiz.
“Não
tenhas idéias”.
Sim
senhor, “Meretríssimo”, disse eu.
Fui
preso. Porque? sei não...
comemtou Claudião bom em?
ResponderExcluirVerbo falir, defectivo, não tem o imperativo para dizer o que quero: melhor você não falir e continuar a produzir essas pérolas e a ter essas ideias. Deixe o meretríssimo pra lá!
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