terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O NADA.

                                XV – III - MCMXLII.

Breve farei setenta e dois anos.  /  Sete mais dois igual à nove.
Noves fora, NADA.  /  Pronto, já sou um NADA.
É bom ser NADA  /  NADA vezes NADA é igual a NADA.
Nunca divida por NADA.  /  Ao NADA ninguém da NADA.
NADA incomoda um NADA.  /  Mas um NADA Inferniza
NADAS gerais.   /  Estes só descansam quando o NADA
For um NADA mais.  / Perigooo... cuidadoooo......
Lá vem o NADA.  /  NADA vem, NADA vai..
Vai, vai, vai  NADA.  /  Vai.  /  Ah! Vida danada!
Vida de NADA, vida do NADA.


             Jc.................16/02/2014.

2 comentários:

  1. É uma matemárica elaborada, danada, essa prova dos nove que parece resultar em nada. Felizmente nesse cálculo sobra o mais importante, o VATE, e isso é tudo.

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  2. Pio
    Setenta e dois é uma vida longa
    E nada podemos dizer contra,
    A poética será nada sem os escritos.
    Abraço.

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