domingo, 30 de novembro de 2014

CONTANDO LUARES.

             Prosa repetida.

A novidade quando surge, afugenta as noites de Luar.  /  Depois! Ora, depois!
Vem o crescer: Cresce, acresce, acrescenta.  /  Na sequência.
Mesmo sem chuva se faz enchente.  /  Cheiosa, cheia, luminosa.
Pra depois minguar e ressurgir na novidade que afugenta as noites de Luar.
No meio dessa prosa, um jovem enfastiado, em tom abusado disse:
O senhor já contou essa prosa quase mil vezes. Disse-lhe eu: correto meu jovem.
E perguntei-lhe:
Qual é minha culpa? Qual é meu pecado? Apenas vi quase um milhar de crescentes.
Quase mil noites de Luar, quase um milhar de  minguares.
Saibas que aguardo pelas ultimas novidades.
Talvez a milésima..... quem sabe.....


   Jc......12/10/2014.

2 comentários:

  1. Essa mania de contar luas... deixe que venham e que passem. Que lhe venham muitas passando das mil, é meu desejo (e que tambem eu possa apreciá-las).

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  2. Estar entre as mil é olhar para o luar...sempre querendo.

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