Macarrão
alho e óleo.
Olha
o alho, olha o óleo!
-
Num óio, o aio.
Olha
a força, olha a fama,
Olha
o filme.
-
Óio!
Olha
a fome!
-
Num óio.
Olha
a faca, finca a faca,
Foca
na faca!
-
Foco! Finco!
Fere,
ferra, foge.
-
Dipressa!
Escorre,
escorrendo.
-
Qui escorra.
Filho
do brocha, da bruxa, da fome.
-
Filho da porra, filho da puta.
Gostei muito deste poema; vai direto mas sutilmente à ferida, com um belo jogo de palavras. Se entendi trata-se de escolhas; pra onde a gente olha, o que quer ver, que atitudes tomar. Bom pra meditar. Jonas.
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