sábado, 21 de outubro de 2017

Como nos Tempos de Judas Macabeu, 184 AC.

Filomeno - “O Matuto”.

Filomeno parou de tomar cachaça.
Deu de viver ao relento, só pra
Tomar sereno.
Apaixonou-se pela Lua nova
E vivia “dizeno”:
Se ocê num casa coeu, vô bebe veneno.
Dia destes, Filomeno foi à vendinha do Bairro da Boca do Mato.
O vendeiro foi logo perguntando:
O que ocê vai bebê? “Meno”.
Nada, hoje num tô bebeno, bebi “fornecida” ao sai de casa,
Num quero misturá, tenho medo de fazê mar.
Nisso cada um dos presentes, garrô do Portátil (celular) e disfarçado
deram de prosear.
Passados dez minutos, pintou um caminhão dos Bombeiros, a seguir
o Helicóptero da Polícia Militar seguido da Ambulância do Samu.
Dentro da vendinha Filomeno dava as explicações aos Agentes Públicos.
Liberado, Filomeno de dedo em riste disse:
Qual foi o Lazarento que descobriu que sou o ex-Presidente da República
Federativa do Brasil, apeado injustamente do poder em 2017?
Silêncio………
Nisso ecoou enorme trovão, o tempo estava carregado, outros trovões
mais intensos provocaram queda da energia, escureceu tudo e a todos.
Passados quarenta minutos, nada da energia voltar, o Diretor então comunicou à Equipe que as gravações estavam suspensas.
Cada qual rumou para sua tenda, como nos tempos de Judas Macabeu,
lá pelos anos 184 AC.





Nenhum comentário:

Postar um comentário