Filomeno
- “O Matuto”.
Filomeno
parou de tomar cachaça.
Deu
de viver ao relento, só pra
Tomar
sereno.
Apaixonou-se
pela Lua nova
E
vivia “dizeno”:
Se
ocê num casa coeu, vô bebe veneno.
Dia
destes, Filomeno foi à vendinha do Bairro da Boca do Mato.
O
vendeiro foi logo perguntando:
O
que ocê vai bebê? “Meno”.
Nada,
hoje num tô bebeno, bebi “fornecida” ao sai de casa,
Num
quero misturá, tenho medo de fazê mar.
Nisso
cada um dos presentes, garrô do Portátil (celular) e disfarçado
deram
de prosear.
Passados
dez minutos, pintou um caminhão dos Bombeiros, a seguir
o
Helicóptero da Polícia Militar seguido da Ambulância do Samu.
Dentro
da vendinha Filomeno dava as explicações aos Agentes Públicos.
Liberado,
Filomeno de dedo em riste disse:
Qual
foi o Lazarento que descobriu que sou o ex-Presidente da República
Federativa
do Brasil, apeado injustamente do poder em 2017?
Silêncio………
Nisso
ecoou enorme trovão, o tempo estava carregado, outros trovões
mais
intensos provocaram queda da energia, escureceu tudo e a todos.
Passados
quarenta minutos, nada da energia voltar, o Diretor então comunicou
à Equipe que as gravações estavam suspensas.
Cada
qual rumou para sua tenda, como nos tempos de Judas Macabeu,
lá
pelos anos 184 AC.
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