Assam
aço.
Nos
fornos,
em
formas, dão contornos e formas.
Com
a força do braço, retorcem, amoldam,
domam,
dominam na arte de forjar.
Daí
digo, que nas forjas, assam o aço.
Sequer
sabem os habitantes dos Açores,
que
cá como acolá.
Assam:
atores, autores, leituras e leitores.
Porque
assim querem, assim desejam
os
doutores, os dominadores e os domadores.
Está
muito em voga, aquilo que dizem os bem-vestidos,
nas
sentenças proferidas pelos homens que vestem togas.
Verga
na bigorna o aço,
Verga
o artesão que o assa.
E a
ele apenas restam:
o
peso da marreta, a tristeza, o desconsolo,
a
dor da bigorna e o cansaço.
Nota:-
Toga boa, é aquela que fica num cabide, no interior do
guarda-roupas.
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