Minha
terra tem Palmeiras
Onde
choram os Sabiás.
O
que acontece nesta terra?
Vejam:
À
jato prescreveu,
Mais
um lava jato do Serra.
Não
sei o que acontece!
A
coisa não vai, não anda.
Prescreve
e emperra.
Apesar
de tudo isto afirmo:
Se
a serra do Serra não serra,
O
Serra não sobe a serra
Muito
menos ao Cerrado.
Por
que choras meu Sabiá?
Quem
chora sou eu.
Sabiá
foi feito pra cantar.
Vamos
de dupla:
Ocê
canta e eu choro
Ocê
chora e eu canto
Ocê
na arve
eu
no meu canto.
Caro amigo.
ResponderExcluirObrigado por expressar em palavras nossos sentimentos.
Recordei-me do que havia lido no lado interno do para-brisas do ônibus que eu pegava para ir ao ginásio em meados da década de 60:
"Minha terra tem Palmeiras,
Onde canta o periquito!
Nós somos os campeões,
Conosco não tem mosquito."
Foram bons tempos...
Valeu Humberto!
ExcluirBons e inesquecíveis tempos. Vivíamos uma Democracia, se alguém ousar escrever isto no para-brisas, hoje, certamente tacarão fogo no ônibus.
Grato pela colaboração.
Bom poema-crônica que merece uma série na mesma linha. Temos mesmo muitos motivos pra chorar, dentre eles nossa (in)justiça cega que tarda, falha e parece açoitar mais um lado que os demais. Espero viver o suficiente para presenciar o Serra e outros infratores da mesma laia sendo cerrados por bom tempo, e que a dona do látego açoite sem tendências. Jonas.
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