segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Pita - Pitáia - Pitar

Tamo enrolado.

Extranho esse Estanho.
A cobra não cobra, pica.
O sabre não sabe.
O pinto pia, alguns não;
Sequer tornam-se galos.
A Pita não pita,
A Pitáia também não.
Eu pito.
Tem Aia que pita.
O Trem não pita, apita.
Não apita mais, apitava.
Buzina feito tomove.
O pobre corre atrás do cobre.
O rico de ouro se cobre.
Inda bem que não sou pobre !
Ihhh! e não sou rico.
Não sou dourado, nem adorado,
Não tenho cobre.
O ouro não me cobre.


 Então sou pobre. Ou...

2 comentários:

  1. Pio,
    Que riqueza de ligações, o dual sempre presente na vida cotidiana.
    É a dialética da vida.
    Pitaia é uma fruta gostosa e cara também!
    Abraço

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  2. Concordo totalmente com o Ghirelli: essa viagem de liames está mesmo cativante. Viajando em paralelo, para não esgarçar o poema, lembrei-me que o Pitta não pitava, malufava, e quero que o Maluf vá às favas... (acho que não dá processo, ou dará muitos, tantos Malufs há por aí, tantos deles inocentes...)

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